Já falei mal da Miuccia Prada aqui no blog algumas vezes e ao que parece ela não cansa de dar motivos para novos posts desgostosos envolvendo seu nome. A última foi dizer que a Prada jamais faria coleções para o segmento fast fashion como H&M e Topshop. Essa onda de desenvolver roupas mais acessíveis, de olho numa consumidora menos elitista, com menos grana, mas que muitas vezes compra em maior quantidade. Tendência que muita marca abraçou aqui e lá fora, vide Lanvin, Stella McCartney, Osklen e Alexandre Herchcovtich.
De acordo com Miuccia, a Prada não aposta nessa tendência porque não quer decair o padrão de qualidade de suas criações. Na verdade a expressão usada foi “bad copies”. Aí eu me questiono sobre o potencial criativo de uma estilista que afirma com todas as letras que só sabe desenhar roupa cara. Tudo bem que a marca é dela e ela faz roupa pra quem bem entender, mas cadê o espaço para a inovação da qual ela fala na mesma entrevista?
“It’s clear that Chanel is known for the little jacket, and Vuitton for the LV, and us? Nobody really knows what we are, which is fortunate. Because I try to resist making a banal product”
Ah, lembrei, inovação no mundo da Prada é colocar uma adolescente de 15 anos na campanha da Miu Miu e dizer que ela representa o espírito da marca “on the cusp of womanhood”: Fiften year old Lindsey Wixson’s Miu Miu Ads Debut
Genial que em pleno 2011 tem marca que faz questão de manter a moda num patamar arrogante e elitista pra vender roupa. Me desculpem os fãs do trabalho de Miuccia, mas só o diabo pra gostar da Prada mesmo!
Deixe um comentário